Mesmo proporcionando salários mais baixos aos seus empregados, o terceiro setor vem chamando muita atenção dos profissionais de diversas áreas. Fugindo das competições acirradas das grandes empresas, recém-formados veem vantagens em trabalhar nesse setor que cresce cada vez mais.

O terceiro setor oferece, por exemplo, trabalho tanto para contratados, quanto para voluntários. Os profissionais que trabalham em ONGs, afirmam que, além da atuação social, a experiência é válida profissionalmente. Izabel Vilela, 22, trabalha no Instituto Rogério Steinberg , organização sem fins lucrativos, voltada para o desenvolvimento e identificação de crianças e jovens superdotados, socialmente vulneráveis.

Seguindo os passos dos pais, que também atuam na área, Izabel afirma que é gratificante participar da formação de crianças que não teriam tal oportunidade sem a existência de ONGs como o IRS. Ela afirma também que a atuação ainda não acarreta bons lucros profissionalmente como deveria e espera que tal situação mude progressivamente.

O profissional que deseja atuar no terceiro setor deve ter afinidade com a causa, facilidade de relacionamento interpessoal e ter valores pessoais compatíveis com a organização.